Foto de um templo no Vale do Capão, na Chapada Diamantina.
"Se a intenção é boa, os níveis e caminhos são bons.
Se a intenção é ruim, os níveis e caminhos são ruins.
Já que tudo depende das intenções,
Sempre garanta que elas sejam positivas".
Patrul Rinpoche, em “Words of My Perfect Teacher”.
Parece simples a manutenção de boas intenções. Quando apoiada por um coração puro e uma mente consciente pode ser mais fácil. O desafio é exatamente esse: como controlar os pensamentos e purificar as emoções? O Hatha Yoga ensina através do corpo a aquietar as flutuações mentais, trazendo foco para a respiração, ao controlar a respiração percebe-se um estado mental harmonioso. Quando isso acontece com a mente, as emoções tabém seguem o fluxo natural e os ritmos internos se aquietam. É possível então perceber a energia divina que temos lá dentro.
Mas falando assim pode parecer algo superficial. Nada disso, é preciso mergulhar profundo. Silenciar, escutar, transformar e seguir aprofundando um pouquinho mais a cada dia. Tudo isso como em Vinyasa Krama, um passo de cada vez, mas com direção, foco, alinhado com seu propósito, diria seu dharma. Meditar, meditar, meditar!
Seguir rumo a percepção de si mesmo, trazendo a consciência para níveis cada vez mais internos, afastando-se das percepções externas e influências da mente, é o caminho para intenções verdadeiramente boas, como nos sugere o budismo nas palavras de Patrul Rinpoche.
Finalizo esta reflexão com o Yoga Sutra de Patanjali (Páda II, sutras 15, 26, 28):
"Tudo o que provém discernimento (viveka) é sofrimento (dukham), mas que através da prática sistemática do yoga, a luz do conhecimento (jñana) ilumina o discernimento (viveka) que irá nos conduzir à liberdade (moksha)".
Hari OM!
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Om. Shanti, Shanti, Shanti.