Embora a melhor maneira de seguir os yamas seja na rotina diária, você pode integrá-los em sua prática de Hatha Yoga, observando como se comporta em sua aula, com os seus colegas, com o seu professor, consigo mesmo.
É comum nas aulas de Hatha Yoga do Ocidente os praticantes aprenderem primeiro as posturas e exercícios respiratórios, e, caso desejem, ou dependendo do professor, aos poucos vão se aprofundando na filosofia do Yoga.
É como em Vinyasa Krama, cada passo vai sendo dado pelo praticante de acordo com seu “despertar”. O corpo físico vai sendo purificado, então a necessidade de mudar o estilo de vida, logo a mente vai sendo purificada e o coração também, então é possível entender mais sobre os Yamas e Niyamas (observâncias éticas e espirituais), os primeiros dos oito “corpos”(ashtanga)do Yoga, segundo os Yoga Sutras de Patanjali.
A primeira parte do caminho são os "yamas", que, originalmente significa "freio" ou "controle". O sábio Patanjali, descreveu-os como uma disciplina fundamental para que concentremos nossos esforços na ação correta. Nesse sentido, são uma força positiva em nossa vida, pois a auto-disciplina nos permitirá ir na direção de nosso dharma ou propósito de vida.
Traduzindo de forma simples, os cinco yamas – bondade (não-violência), verdade (nunca mentir ou enganar), confiança em seu merecimento (sem cobiçar ou invejar o outro), foco (saber direcionar sua energia), auto-confiança (não-apego) - nos permite um convívio mais pacífico e harmonioso.
Os yamas e niyamas nos guiam em nossos relacionamentos com os outros e com nós mesmos. No próximo post falarei mais sobre os Niyamas. Experimente desenvolver estas qualidades/virtudes em sua sala de aula , no seu trabalho, com a sua família.
Hari OM!
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Om. Shanti, Shanti, Shanti.