Namaste!
Ontem, navegando num site de Hatha Yoga, me deparei com um pensamento de Richard Bach (logo abaixo!) que me lembrou a fala de um dos professores com quem aprendi muito da filosofia do Yoga. Ele dizia que a consciência na prática é do indivíduo, deve ser de dentro pra fora, não vinda das mãos do instrutor...Em minhas aulas faço ajustes suaves algumas vezes para o aluno sentir a energia circular quando o alinhamento se dá corretamente, mas evito-os com freqüência. Utilizo mais a comunicação verbal clara, objetiva, amorosa, que inspire e dê "segurança" dos passos a serem dados em cada postura (entrar, sair, permanecer, movimento/imobilidade...).
Percebo que alguns alunos gostam de ser tocados, sentem essa necessidade, e isso vai contra a "liberdade" proposta pelo Yoga. Esses ajustes freqüentes acabam tornando o aluno "dependente", longe de levar-lhe a uma maior consciência de seu corpo (de seus limites, de sua rigidez, etc.), de sua mente (de sua presença ou não no aqui agora), de seus padrões (emoções, comportamentos), entre outras coisas.
É claro que existem exceções, principalmente quando se trata de aluno particular...
Nas palavras de Richar Bach:
"Aprender é descobrir o que já se sabe. Praticar é demonstrar o que se sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você. Todos são alunos, praticantes e professores".
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Om. Shanti, Shanti, Shanti.