Foto do filme "Anjos do Sol".
O Rio de Janeiro sedia de 25 a 28 de novembro, o III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que reúne 3 mil participantes. A intenção é fortalecer a integração das redes de enfrentamento mundiais, mobilizando e encontrando novos caminhos para a efetivação das políticas que garantam o fim da violência sexual de meninas e meninas.
Nessa edição, os principais objetivos são o combate às novas formas de exploração - pela internet e pelo tráfico de pessoas - e também deliberar sobre a responsabilidade dos diversos segmentos da sociedade envolvidos no enfrentamento ao fenômeno. Com o tema "A garantia de direitos da criança e do adolescente e sua proteção contra a exploração sexual - por uma visão sistêmica", o evento se propõe a levantar a importância da temática, chamando a atenção dos governos e mobilizando articulações e políticas setoriais, junto aos representantes do legislativo, à família, à sociedade civil e ao setor privado.
A secretária-executiva do congresso e coordenadora do Disque 100, Leila Paiva, destaca a natureza complexa e multifacetária desse problema mundial. "A exploração está interligada ao machismo e às relações de poder, uma questão cultural. Também à pobreza, que é um divisor de águas na vida de milhares de crianças e adolescentes cujos corpos são tratados como mercadorias", diz. E para combater o problema, ela defende que as políticas públicas abordem o fenômeno segundo a perspectiva de Prevenção, Proteção e Responsabilização.
Leia mais: www.iiicongressomundial.net
Fonte: Agência de Notícias dos Direitos da Infância
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