Há muito tempo atrás, no tempo em que os homens experienciavam a beleza, sensíveis as coisas vivas na Terra - a fala, a visão, a audição, o sêmen, a audição, a mente e a respiração – discursavam entre si para provar qual deles era o mais importante. Mas sem conseguir resolver o dilema, foram até Brahma e perguntaram:
- Brahma, ó grande criador, dentre nós, qual é o mais importante?
Brahma então respondeu:
-O mais importante é aquele cujo afastamento faça o corpo piorar.
No dia seguinte todos decidiram fazer a experiência ao refletirem sobre as palavras de Brahma. Cada um se afastaria por um ano para que os outros pudessem avaliar o efeito de sua ausência. A Fala foi a primeira a se afastar, e ao voltar após um ano perguntou:
- Como vocês viveram sem mim?
Os outros responderam:
- Como os mudos: não falando com a língua, mas vendo com os olhos, ouvindo com os ouvidos, respirando com a respiração, conhecendo com a mente, gerando com o sêmem. Assim vivemos. E a língua retornou ao seu lugar.
Então afastou-se a visão, mas os outros viveram como os cegos. Depois, foi a vez da audição e todos viveram como os surdos. Quando o sêmem se afastou, os sentidos viveram como os impotentes. E foi a vez da mente afastar-se. Por um ano foi possível viver como os loucos, sem conhecer com a mente, mas falando com a fala, vendo com os olhos, ouvindo com os ouvidos, gerando com o sêmem e respirando com a respiração.
Por fim, chegou a vez da respiração. Ao afastar-se rompeu os demais sentidos e o corpo virou uma grande confusão. Então, todos os outros sentidos lhe imploraram após alguns instantes:
- Não partas senhora, pois não poderemos viver sem vós.
E assim é. Todos os nossos sistemas são alimentados pela respiração. Desde os sentidos até nossas funções orgânicas, células, órgãos, etc. Ela é o que nos mantém vivos.
Hari OM!
- Brahma, ó grande criador, dentre nós, qual é o mais importante?
Brahma então respondeu:
-O mais importante é aquele cujo afastamento faça o corpo piorar.
No dia seguinte todos decidiram fazer a experiência ao refletirem sobre as palavras de Brahma. Cada um se afastaria por um ano para que os outros pudessem avaliar o efeito de sua ausência. A Fala foi a primeira a se afastar, e ao voltar após um ano perguntou:
- Como vocês viveram sem mim?
Os outros responderam:
- Como os mudos: não falando com a língua, mas vendo com os olhos, ouvindo com os ouvidos, respirando com a respiração, conhecendo com a mente, gerando com o sêmem. Assim vivemos. E a língua retornou ao seu lugar.
Então afastou-se a visão, mas os outros viveram como os cegos. Depois, foi a vez da audição e todos viveram como os surdos. Quando o sêmem se afastou, os sentidos viveram como os impotentes. E foi a vez da mente afastar-se. Por um ano foi possível viver como os loucos, sem conhecer com a mente, mas falando com a fala, vendo com os olhos, ouvindo com os ouvidos, gerando com o sêmem e respirando com a respiração.
Por fim, chegou a vez da respiração. Ao afastar-se rompeu os demais sentidos e o corpo virou uma grande confusão. Então, todos os outros sentidos lhe imploraram após alguns instantes:
- Não partas senhora, pois não poderemos viver sem vós.
E assim é. Todos os nossos sistemas são alimentados pela respiração. Desde os sentidos até nossas funções orgânicas, células, órgãos, etc. Ela é o que nos mantém vivos.
Hari OM!
querida mari
ResponderExcluireu adorei esta história! vou guarda-la no meu coração. inspiração é também o que nos move quando criamos alguma coisa.
beijos
ana
Amada professora e amiga, aprendi a reconhecer o "respirar" com você e isso melhorou muito minha Vinyasa Krama!!! Hari OM!
ResponderExcluirGRATIDÃO