Este tem sido um tema que volta e meia vem à tona nas conversas entre alunos e professores... Claro que é possível...Podemos andar na rua e num simples virar de pé, torcê-lo. Acontece. Mas se tivermos em mente a filosofia de vinyasa krama (cada passo numa direção e com consciência), fica mais fácil não se machucar e até mesmo compreender melhor caso aconteça, seja no dia-a-dia ou na prática de yoga. Lendo o "Tao do Esporte" me deparei com um capítulo que falava sobre o assunto e senti vontade de compartilhar...
"O homem superior aceita respeitosamente os ciclos de abundância e escassez...Estratagemas externos não podem extinguir os ciclos naturais da deteriorização. Somente o tempo o pode. Nutra sua mente e seu corpo...Encontre sabedoria na aceitação dos tempos."
I Ching nº 23
Muitas vezes o ferimento é um mensageiro anunciando que algo não vai bem, não está correto. É o momento de parar, se escutar, avaliar o que está fazendo e o que precisa ser feito. Os avanços acontecem, assim como os recuos. É um processo natural e um tempo de reflexão sobre si mesmo, sua vida, sua prática. Isso vale pra vida, não só pro yoga nem só para os ferimentos. Como disse Dalai Lama, "um acontecimento funesto pode ser uma fonte de força interior", isso se usarmos o poder da auto-observação.
"Logo, sem expectativas, sempre se perceberá a sutileza; e, com expectativas, sempre se perceberá o limite." Tao Te Ching nº 1
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Om. Shanti, Shanti, Shanti.