Pular para o conteúdo principal

A nossa canção...


O tempo passa quando você não está olhando”, reconhece David Kepesh (personagem de Ben Kingsley, num dos muitos diálogos interessantes do filme).

Não tenho nenhuma pretensão de escrever uma crítica, mas o filme “Fatal”, da diretora Isabel Coixet, independentemente de melodrama ou não, faz pensar sobre várias questões: envelhecer, a natureza dos desejos, relacionamentos frágeis e superficiais, a vulnerabilidade diante do controle de si- mesmo e do outro quando o assunto é paixão, a instituição casamento, etc., etc., etc.

Só queria deixar aqui uma reflexão, pois li recentemente em Krishnamurti e acho que tem tudo a ver com o que a câmera de Isabel quis mostrar em vários momentos de Fatal...

“Tocamos música, ouvimos o rádio, mas não há canções, de vez que o nosso coração está vazio. Criamos um mundo totalmente confuso, miserável, mas nossos relacionamentos são frágeis e superficiais. Não pode haver transformação no mundo exterior a menos que haja uma transformação dentro de cada um de nós. É problema nosso, de cada um de nós. Se deixarmos a solução para os outros, nos tornaremos irresponsáveis e, portanto, nosso coração se tornará vazio. Um coração vazio e uma mente técnica não constituem um ser humano criativo”. (Krishnamurti , Sobre a Natureza e o Meio Ambiente, p.22)

Hari OM!

Comentários

  1. é!
    muito bom esse krisnamurti...eu quero ver o filme..aonde esté em cartaz????
    beijos Mari
    O

    ResponderExcluir
  2. Pelo que vc escreveu, resolvi ver o filme hj à tarde. Me vez refletir sobre a dificuldade de encarar e aceitar a própria velhice, sobre a dificuldade da entrega verdadeira por parte dos homens.A dificuldade das relações pais/filhos e através do problema afetivo que o filho estava tendo, o verdadeiro reflexo da sociedade americana. Puritana (com falso puritanismo)e preconceituosa. Os americanos querem transparecer que têm uma família tão feliz qto as de comercial de margarina. Adorei. Obrigada pela dica. Bjs

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Om. Shanti, Shanti, Shanti.

Postagens mais visitadas deste blog

DESAPEGO...

“Para ficar livre de situações indesejáveis e pensamentos negativos preciso desenvolver desapego. Desapego não é indiferença, apatia ou falta de energia. Desapego é um estado que vem da força e da paz interior. Posso ser amoroso, feliz, cooperativo e ainda ter desapego. O verdadeiro desapego interior é a habilidade de pensar com clareza e estar imune ao que as pessoas pensam e falam sobre mim. Desapego me capacita a ter mais controle sobre o humor e o estado da minha mente. Também me ajuda a ser mais eficiente no trabalho e diante das situações difíceis ou emergenciais. Para ser desapegado preciso conhecer meus pensamentos e seus resultados." BK Satyanarayana, The Power of Detachment, The World Renewal, 2009

Yoga no Humaitá, Espaço Akasha

Estamos aguardando você para uma aula experimental de Yoga, essa prática completa que te ajuda a despertar o melhor em você. As práticas do Yoga são especialmente indicadas para nos tornarmos conscientes daquilo que nos afasta da presença, do que realmente importa, das crenças e padrões que sabotam nossa evolução. Aulas de Hatha Yoga, Vinyasa Yoga, Yoga Básico, Pranayama e Meditação, Yoga Restaurativo, Yoga para Crianças... Yogue-se! Experimente na pratica e viva plenamente! Informações: WhatsApp (21) 98221-3933 #yoguese #yoganohumaitá #espaçoakasha #hathayoga #vinyasayoga #yogainiciantes #ayurveda #vedanta #filosofiadevida #filosofianaprática #vempraticar #namaste #humaitá #riodejaneiro

Transformando os sentimentos

O primeiro passo ao lidar com os sentimentos é reconhecer cada sentimento no instante em que surge. O meio para isso é a plena consciência. No caso do medo, por exemplo, você recorre à plena consciência, olha para o medo e o reconhece como medo. Você sabe que o medo brotou de você mesmo e que a plena consciência também brotou de você mesmo. Os dois estão em você, não em luta, mas um cuidando do outro. O segundo passo consiste em se tornar uno como sentimento. Melhor não dizer, "vá embora, Medo. Não gosto de você. Você não é eu." Muito mais eficaz é dizer, "oi, Medo. Como é que você está hoje?" Em seguida, você pode estimular esses seus dois aspectos, a plena consciência e o medo, a se cumprimentarem como amigos e a se unirem. Isso pode parecer assustador, mas, como você já sabe que você é mais do que seu medo, não é preciso se amedrontar. Desde que sua mente esteja alerta, ela fará companhia ao seu medo. A prática fundamental é nutrir a plena consciência com